Caros amigos polistas.
Vi no “blog” Polo São Gabriel a
discussão a respeito dos torneios zero gol e dois gols. Defesas de um e de
outro lado. Bueno! Gostaria de externar minha opinião e experiência no assunto.
Por primeiro quanto ao “profissional” de zero gol e atualmente também nos
torneios de dois gols: Não entendo assim! Acho que deveria haver o torneio de
zero gol e a obrigatoriedade de inscrição de um jogador experiente nestes
torneios para fazer a bolinha andar. Para dar seqüência ao jogo. Para orientar
a colocação em campo dos principiantes. Enfim, para estimular aos que estão
iniciando nesse esporte. Tal jogador poderia ter o handicap limitado a dois
gols regional, por exemplo.
Time do 9º RCB - 1998 |
E igualmente tenho a
idéia que não há profissional de torneios de dois gols pelo fato de haver
jogadores maiores de sessenta anos “handicapados” como -1,
permitindo dessa forma que um time de “dois” gols se inscreva em vantagem
quanto às demais equipes. O jogador maior de sessenta anos de idade é limitado,
mesmo tendo sido bom jogador. Seus reflexos não respondem mais como
antigamente. Assim fica compensado o fator idade. Entretanto não é o mesmo que um jogador novo inscrito como -1 por lhe faltar “Experiência”. Aí sim neste caso
estaríamos diante de um time que pretende a vantagem sobre os demais. Aí
entendo estar caracterizado o Profissional de torneio. Aí deveria haver um
mecanismo de defesa. Do tipo penalização no torneio após o primeiro jogo e
posterior avaliação do jogador.
Por primeiro defendo
a idéia de que devemos formar a base de jogadores com “escolinhas de pólo” à
semelhança daquelas que existiram no final dos anos de 1999 e 2000. Todo o
principiante em pólo se sente perdido em campo. Por isto devemos por primeiro
ensinar as regras de campo e as regras de fora de campo. Por exemplo. Todo
polista antes de tudo deve ser um cavaleiro e ao mesmo tempo um cavalheiro.
Nesta ordem. E isto se transmite numa escolinha de pólo. Comparando com o
futebol. Conhecemos algum time bem sucedido sem uma base de Juniores? Entendo que no pólo
seja igual. Sem base não chegaremos a lugar algum. Não somos profissionais é
certo. Jogamos por esporte. Gostamos e pronto. Mas mesmo assim necessitamos de
renovação constante. Então como vamos fazer para continuarmos jogando nos
próximos dez, vinte anos? Isto me foi dito pelo saudoso Cel. Castilho em 1995
quando era Diretor de Pólo do CMU e ele me chamou a atenção de que uma das
missões do diretor de pólo era formar equipes de base. Naquela ocasião não
havia jogadores novos em atividade no CMU. Algo parecido com o que hora estamos
vivenciando. Não havia torneios de zero gol.
Segundo que os torneios de pólo devem ser mais prestigiados
pelos praticantes. Devemos fazer força e participar mais. Há jogadores que não
comparecem aos torneios. Limita-se a jogar somente em suas cidades. Acredito
que um estímulo da FGP poderia chamar tais jogadores a maior participação.
Exemplo seria um campeonato regional onde haveria pontuação pela participação
de equipes. Assim teríamos uma equipe campeã gaúcha de pólo.
Amigos. Este debate vai longe. Por isto vou encerrar e
espero mais idéias para apreciar. Como dizia um amigo “Idéias erradas são
ruins. Pior é não ter idéias”. Por isso quero dizer aos companheiros que mesmo
achando que sua idéia não seja a melhor, não deixe de apresentá-la ao debate.
Cesar Augusto Skilhan Teixeira é Coronel de Cavalaria, Ex- Cmt 9º Regimento de Cavalaria Blindado, Advogado e nosso jogador mais experiente
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEste comentário foi removido por um administrador do blog.
ResponderExcluirEste comentário foi removido por um administrador do blog.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluir