Pólo São Gabriel

Blog destinado a disseminação de assuntos sobre o Esporte dos Reis na Terra dos Marechais

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Handicap de jogadores iniciantes - Uma opinião


Anualmente ocorre a votação do HANDICAP regional e nacional pelas federações. Em campo, por vezes vemos uma grande disparidade nos handicaps mais baixos, principalmente nos verdadeiros iniciantes. Basta relacionar os jogadores do melhor para o menos experiente? É Fato que a maioria ao iniciarem no polo recebem o Handicap 0. a evolução do jogador nesse esporte é medida por este número,  porém manter esse mesmo Handicap após 1 ano de torneios é dizer que não houve nenhuma evolução. Assim seria interessante que a ascensão a 1 gol fosse baseada no tempo que o jogador passou em campo pelos torneios da federação. Desta forma estaríamos incentivando (ou forçando) o jogador a evoluir.
A partir daí, como votar Handicap maior que 1? As perguntas a serem feitas, a cerca do jogador poderiam ser as seguintes?

- Quanto entende e aplica as regras? demonstrando isso em campo pelo numero reduzido de faltas.
-  Tem  capacidade de andar em alta velocidade, parar e virar, galopar de forma segura e  manter o controle do cavalo em velocidade?
- Possui habilidade no taqueio, precisão, incluindo por trás da garupa e por baixo do pescoço e outras tacadas?
- É  capaz de bater na bola em sequencia no galope rápido?
- Está completamente familiarizado com o posicionamento de conjunto e das diversas saídas de bola?
- É capaz de ajudar outros jogadores menos experientes?
- É capaz de se antecipar ao jogo e não apenas perseguir a bola?
- Sabe jogar com e sem bola, taqueando ou marcando?

Essas mesmas perguntas feitas pelo próprio iniciante a si mesmo já podem provocar a evolução da sua forma de jogar polo.

Deixe seu comentário abaixo. O que se deve saber sobre um jogador para que seu handicap seja votado?

terça-feira, 23 de junho de 2015

O TAQUEIO


O polista que tem aspirações maiores não deve se contentar em taquear para frente e para trás por ambos os lados do cavalo. É indispensável que atinja o ponto ideal de taquear na direção desejada, qualquer que seja a posição da bola em relação a seu cavalo. Deverá ter condições de arrematar a bola em gol qualquer que seja o ângulo em que desloque e a posição da bola.

Assim se faz necessário que aprenda a taquear por trás da garupa; pela frente do cavalo; para direita e para esquerda; ser capaz de abrir uma tacada para direita até 90º com a direção em que se desloca; idem quanto a tacada de revés; idem quanto a tacada pela esquerda para frente e para trás. As tacadas mais difíceis e de menor rendimento, no entanto, só devem ser usadas como ultimo recurso. A maior ou menor dificuldade na execução das diversas tacadas depende exclusivamente da posição do cavaleiro na sela. A amplitude e a direção, do ponto em que o taco tocar a bola, em relação ao cavalo. A tacada executada quando a bola se encontra na altura do estribo ou atrás da perna do cavaleiro é totalmente defeituosa. Não poderá ter direção nem amplitude. Isso acontece fatalmente com cavaleiro que taqueia atrasado ou sentado na patilha. As tacadas pela esquerda serão de difícil execução e de rendimento mínimo, quando esta é a posição do cavaleiro. Este, entretanto, terá surpreendente facilidade para executar a maior parte das tacadas se montar bem a frente, na sela, deslocar o corpo ligeiramente para fora, procurando apoio no estribo, e bater na bola na altura do membro anterior do cavalo.
           
Nas tacadas para frente, em particular, pela esquerda, a linha dos ombros do cavaleiro deve ficar paralela a linha da coluna dorsal do cavalo. Assim, o taqueio pela esquerda, para trás, surpreende pela facilidade, pegando-se também, a bola bem a frente.

Ao longo dos anos vimos muitos polistas veteranos taqueando com extrema dificuldade e , até mesmo, nem tentando determinadas tacadas por falta de orientação técnica.

Com relação ao que acaba de ser dito, excetuam-se as tacadas abertas para frente. Para executá-las, o cavaleiro deve sentar na sela e pegar a bola atrás do estribo ou da perna. A bola deve ainda ficar um pouco afastada do cavalo.

As tacadas por trás da garupa só serão possíveis se o cavaleiro sentar bem atrás.

Todo o jogador de pólo, mormente sem vacilação, prefere o treino de conjunto ao individual. Entretanto o treino individual é de inestimável valia para o aprimoramento técnico, mesmo dos jogadores de maior categoria.

Quantas vezes um jogador tem oportunidade de taquear em um treino de conjunto? E quantas vezes o fará em um treino individual? É, ainda esta, a única oportunidade de aprender ou aperfeiçoar determinadas tacadas.

Por esta razão o cavalo de pau é de grande utilidade, até mesmo indispensável à iniciação de um polista.



 FONTE: livro “INICIAÇÃO AO JOGO DE POLO” de Ruy Sampaio

De volta ao cenário

Depois de longo período sem dedicar um tempo para escrever sobre polo devido a compromissos assumidos e mudança de ares, estou retomando os trabalhos do Blog. 

No período em que estive desconectado do Blog deixei a Terra do Marechais e me mudei para Brasília. O contato com os polistas do Sul não se extinguiu, porém falar sobre as atividades do polo gaúcho já fica mais difícil face a distância que nos separa.

Aproveitando que o Blog está pronto passarei a emitir notícias do Polo do Distrito Federal, porém as portas estarão sempre abertas aos amigos do Sul que desejarem ter suas notícias ou matérias veiculadas por aqui.

Para essa retomada, iniciarei republicando algumas matérias anteriores e tão logo seja possível, novas notícia surgirão.

Convido os novos amigos da Federação Brasiliense de Polo e do Regimento Dragões da Independência a colaborarem para disseminação dessa ideia.

Abç

Eduardo Soeiro


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