Achei na internet um trabalho chamado "UNA
REFLEXIÓN SOBRE EL POLO EN ARGENTINA" de Javier Tanoira de junho 2009.
Dentro deste trabalho existem coisas muito interessantes sobre a evolução do polo, de onde veio, pra onde vai e pra onde deve ir, na opinião do autor.
Entre as diversas coisas que li, a matéria a seguir retrata o mesmo pensamento que expus no texto "Quantas vezes você leu o regulamento de Polo?" Não se apita falta simplesmente porque é falta, há que se interpretar a regra.
Abaixo o texto a qual me refiro já traduzido por mim:
A falta que é falta, mas não é falta.
Este título um tanto curioso é o que melhor representa um
fato que ocorre milhares de vezes durante uma partida de pólo, e poderia ser explicado
da seguinte forma:
Quando dois adversários correm em direção à bola, o que chega
primeiro taqueia. O que chega depois faz o que? PEDE DE FALTA! Ou seja, em um
jogo de polo, onde antecipação foi sempre um valor absoluto, o que vemos hoje é
o favorecimento do jogador que é mais lento, porque este jogador, quando vê que
não vai chegar à bola primeiro, o que ele faz é tentar tomar-se da linha da
bola, em vez de ir na bola. E o que o Juiz vê? um jogador pegando a bola e um
adversário com “mais linha” pedindo falta. Conclusão: Toca o apito.
É por isso que é uma falta que é falta, mas não é falta.
Porque, na verdade, jogador que chega tarde está usando o único recurso que ele
tem para parar o jogo a seu favor.
Para perceber isso, basta olhar para qualquer vídeo: quem vem
em primeiro lugar, bate na bola. Quem vem depois pede falta. Esta Jogada não é falta,
e eu acho que não deve ser apitada a menos que haja perigo concreto de um choque
entre os dois jogadores.
E aí? Basta ler o regulamento?